terça-feira, 6 de setembro de 2011

AMARGURA?



AMARGURA? 
(Luciane A. Vieira – 11/02/1992)

Tão fétidas são as amarguras que não sei como curá-las,
Como menti-las ou subjugá-las.
São montes instáveis de recordações,
Monstros vagueando infernais ( são aqueles das verdades...)
Temíveis, insatisfeitos com a falsa vitória...
Eu os escondo quando canto, quando me fantasio ou me consumo...
Consumir como?...
Como espectadora dos sonhos...
Como participante dos sonhos...
Como subjugada pelas trevas...
Pesadelos esses não só do passado,
Mas algo que enegrece o presente,
Desespera a vida, entontece a razão...
Estou só em minha casa...
Ninguém me perturba... Somente
A solidão presente em cada instante,
Instaurando em meu peito o anseio
Talvez da morte...
Tenho medo dela, mas a ela persigo...
A cada dia mais forte essa sensação...
A cada dia mais triste essa emoção...
As vitórias são tão poucas
As crises de insatisfação tão loucas
Que não sei sequer como fazer
Para desfazer a tentativa

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