sábado, 15 de fevereiro de 2014

NAS ÁGUAS CLARAS, SOB O LUAR...

NAS ÁGUAS CLARAS, SOB O LUAR...

(Luciane A. Vieira - 15/02/2014 - 22:59h)


Nas espumas noturnas

Do mar caminhei e me banhei

Em um doce murmúrio ...

Senti dentro do peito

Suave lampejo

De amor e de luz...

Olhei para o céu

E num só espasmo,

Num só rasgo

De eterna paixão

Pensei nas marcas profundas

E, num suspiro, ali,

Delas eu me despi...

Sob o luar e as estrelas

De amor me envolvi...

Permeio meu ser de ternura

E vou me encontrando

Em cada emoção...

Me envolvo em meus

Próprios abraços,

Em meu próprio regaço

De minha ilusão...

Daí peço ao mar

Pra limpar o meu ser...

Peço às claras águas

Que carregue para as

Profundezas todas dores

Que um dia senti e que

Ainda amarguravam

O meu ser...

O meu coração...

Me senti tão leve e em

Seguida cantei

Para o mar... Para o luar...

P'ras estrelas

Doce refrão...


Enfim estou livre

Enfim minha voz se ergue

Enfim estou firmando meu chão

Enfim sou minha própria

Invenção...

Enfim encontrei meu luar,

O meu céu...

O meu mar...

Numa eterna fusão

De amor e de luz...

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