segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O AMOR QUE UM DIA SENTI EM MIM

 

Escrevi este poema e quis partilhá-lo com você!

Espero que goste.

Beijos em seu coração.

Lú...

 

P.S.: Ainda te espero... um dia talvez...

 O AMOR QUE UM DIA SENTI EM MIM

(Luciane A. Vieira - 26/01/2014 - Jarinu/SP)

 

Amei tanto amar
Ao amor que o
Cantei, em verso
E prosa, eu o abriguei
Em minhas entranhas
O quis, mas, mesmo
Assim, apenas me
Machuquei...  Me
Perdi...Ah!
Amar tanto ao
Amor é arder em
Brasa já fria, é
Sangrar uma velha
Ferida...
É se perder sem
Encontrar saída... É
Chorar mais uma
Despedida... E eu
Tanto amei amar ao
Amor que por
Fim, retalhei todo o
Meu ser... Tantas Dores,
Assim, nunca me imaginei a
Sentir cravadas em meu
Coração já amargurado e
Sofrido... Penar
Penei... Chorar
Chorei... Não sei
Mais se poderei sentir na
Alma tal arder do sentido de
Amar o amor
Em mim... pois jamais
Vivi tal gélido fulgor a
Crescer em meu
Ser como eu o senti e, que tanto

Doeu e me fez correr, e em
Um lindo dia pensar em
Fugir... e tentar me
Morrer... no fim...

Jaz aqui parte do meu eu
Pedaços de meu ser
Cantinho de minhas saudades
Espaço de meu amores:
O palco de minhas verdades...

(Luciane Vieira - 25/02/2009)

Meu BLOG: http://lucianeapvieira.blogspot.com/

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

LÁGRIMAS SALGADAS

LÁGRIMAS SALGADAS
(Luciane A. Vieira - 22/01/2014)

As lágrimas salgam
A alma... ardem
Nos olhos... 'sapecam'
Nossos plamos... envolvem
Nossa calma...
Aquilo que vai embora,
Não se engane...
Não volta nunca...
Jamais...
Pois se evapora...

Se a saudade bate e volta,
Não se engane,
Nem se desespere...
Um dia você a esquece...
E ela vai embora...
E você se refaz...
E se consola...

As lágrimas são salgadas r
Molham a face,
Entram nos olhos e
Ardem, mas...
Logo... muito em breve,
O coração se resolve...
Um novo amor 'descola'... e,
Novamente...
Te consola...
E se enrola...
Se olha...
Se ri...
E dá voltas...
Se ama...
E sem jeito
Se abraça e não mais
Perde sua hora...
Quem sabe... então...
Se esquece de
Virar e ir-se embora...

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A MULHER QUE HOJE SOU

A MULHER QUE HOJE SOU
(texto inicial: Luciane A. Vieira - 17/01/2014)

Hoje eu sei bem o que quero: ser "senhora das minhas vontades e dona de mim"
Quero poder dizer SIM e NÃO nas horas em que forem necessárias. Não quero me anular e dizer apenas SIM e me sentir menos mulher do que realmente sou e, de uma certa maneira, vc está querendo, talvez inconscientemente (não sei..), que eu continue a ser a mesma Luciane de antes, sem opiniões próprias e apenas querendo que as pessoas a meu lado fossem felizes, menos eu mesma...
Aprendi que para se dar felicidade, cumplicidade e amor para alguém, tenho que, primeiramente me sentir assim... FELIZ... CÚMPLICE... AMADA...
Aprendi que a culpa por algo não dar certo NUNCA é apenas minha, pois SEMPRE são, NO MÍNIMO, duas pessoas a interagir entre si, seja no mundo virtual, seja na vida real.
Esta noite dormi bem...
Descansei bem...
Me senti livre... e fui a um lugar onde vi as pessoas felizes verdadeiramente... mas cada uma vivendo de maneira a não terem suas mentes invadidas pelas vontades de seu companheiro/a.
Eu nunca menti sobre o que ou quem sou!
Eu nunca "enrolei" NINGUÉM, a não ser a mim mesma!
Tomar consciência disto não é fácil... exige conhecimento próprio e propósitos!
Hoje eu sei muito bem quem sou e o que quero também... embora seja humana e possa errar em minhas escolhas.
Outra coisa que aprendi foi sobre o sexo...
SEXO não é objeto de barganha entre um homem e uma mulher, mas sim de CUMPLICIDADE!
Precisei viver tudo o que vivi para aprender isto... mas aprendi também que ninguém é obrigado a pensar como eu...
Cada um tem sua individualidade!

Será que HOJE eu sei o que quero?
SIM, hoje posso dizer que sei: quero poder pensar por mim mesma...

" Que venha essa nova mulher de dentro de mim
Com olhos felinos, felizes e mãos de cetim
E venha sem medo das sombras
Que rondam o meu coração
E ponha nos sonhos dos homens
A sede voraz da paixão...

Que venha de dentro de mim ou de onde vier
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das onças
E lute com todas as forças
Conquiste o direito de ser
Uma nova mulher...

Livre, livre, livre para o amor
Quero ser assim, quero ser assim
Senhora das minhas vontades e dona de mim
Livre, livre, livre para o amor
Quero ser assim, quero ser assim
Senhora das minhas vontades e dona de mim...

Que venha de dentro de mim ou de onde vier
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das onças
E lute com todas as forças
Conquiste o direito de ser
Uma nova mulher...

Livre, livre, livre para o amor
Quero ser assim, quero ser assim
Senhora das minhas vontades e dona de mim
Livre, livre, livre para o amor
Quero ser assim, quero ser assim
Senhora das minhas vontades e dona de mim...

Que venha essa nova mulher de dentro de mim...
Que venha de dentro de mim ou de onde vier...
Que venha essa nova mulher de dentro de mim...

Letra da música UMA NOVA MULHER, gravada por Simone.
Composição de: Paulo Debétio e Paulinho Rezende.

Abaixo um texto do livro MISTÉRIOS DO FEMININO:

" O que a mulher realmente quer?

por Sonia Maria Milano sonia@soniamilano.com.br

Um dos contos do Rei Arthur ilustra uma profunda lição sobre o modo como a energia feminina pode ser resgatada para a vida moderna. Retornamos à dimensão mítica da vida para aprender sobre nossa dinâmica psicológica interior. Em geral, os contos arthurianos são a apresentação de uma nova idéia de cavalaria e nobreza, mas recontam apenas uma libertação parcial da feminilidade de seu cativeiro. Um dos contos, porém está muito adiante de seu tempo (ou estamos muito atrasados em nossa compreensão?) e conta a nobre história de uma transformação da escuridão em luz. É a história de Arthur e a enigmática pergunta: " O que a mulher realmente quer ? " O Rei Arthur, em sua juventude, foi pego caçando em propriedade alheia, nas florestas de um reino vizinho e foi apanhado pelo rei. Ele poderia muito bem tê-lo matado imediatamente, pois era essa a punição por transgredir as leis de bens e propriedades. Mas o rei vizinho se sentiu tocado pela juventude e pelo caráter cativante de Arthur. Ele ofereceu liberdade a Arthur se conseguisse encontrar a resposta a uma pergunta muito difícil, em um ano. A pergunta: "O que a mulher realmente quer?" Isso desconcertaria o mais sábio dos homens e pareceu intransponível para o jovem. Era melhor que ser enforcado e, assim, Arthur voltou para casa e começou a perguntar isso a todos com quem se encontrava. Rameira e freira, princesa e rainha, sábio e bobo da corte - perguntou a todos, mas ninguém conseguiu oferecer uma resposta convincente. Cada um deles, entretanto, advertiu-o de que existia alguém que saberia: a velha bruxa. O custo seria alto, pois era proverbial no reino que a velha bruxa cobrava por seus serviços preços que arruinaria qualquer um. Chegou o último dia do ano e Arthur finalmente foi levado a consultar a velha megera. Ela concordou em fornecer uma resposta, que iría satisfazer o rei acusador, mas era necessário discutir antes o preço. O preço? Casamento da velha bruxa com Gawain, o mais nobre cavaleiro da Távola Redonda e o amigo de infância mais íntimo de Arthur. Arthur olhou a velha bruxa com horror; ela era feia, tinha um único dente, exalava um odor que faria uma cabra adoecer, emitia sons obscenos e era corcunda. Nunca houve uma visão mais repugnante! Arthur intimidou-se com a perspectiva de pedir que seu amigo de infância assumisse esse terrível fardo por ele. Mas Gawain, quando soube da barganha, julgou que isso não era muito para dar a seu companheiro e para preservar a Távola Redonda. O casamento foi anunciado e a velha megera ofereceu sua infernal sabedoria: O que a mulher realmente quer? Quer soberania sobre sua própria vida. Todos souberam, no instante em que ouviram isso, que a grande sabedoria feminina tinha sido enunciada e que Arthur estaria salvo. O rei acusador de fato deu a Arthur a sua liberdade quando ouviu a resposta. Mas o casamento! Toda a corte estava lá, e ninguém mais dividido entre o alívio e a angústia que o próprio Arthur. Gawain foi cortês, gentil e respeitoso; a velha bruxa externou seus piores modos, devorou a comida de seu prato sem ajuda dos talheres, produziu barulhos e odores hediondos. Nunca antes a corte de Arthur tinha se sujeitado a tal constrangimento. Mas prevaleceu a cortesia e o casamento se realizou. O casamento poderia ter sido pior, de acordo com o conto, e nós deveríamos descer a cortina de circunstâncias sobre as condutas, exceto por um único e maravilhoso momento. Quando Gawain estava preparado para o leito nupcial e esperava que sua noiva se reunisse a ele, ela surgiu como a mais adorável donzela que um homem poderia desejar ver! Gawain, assombrado, perguntou o que tinha acontecido. A donzela replicou que porque Gawain tinha sido cortês com ela, ela mostraria a ele seu lado hediondo metade do tempo e seu lado gracioso na outra metade do tempo. Qual dos dois ele escolhia para o dia e qual para a noite? Essa é uma questão cruel a se colocar para um homem e Gawain fez um rápido cálculo. Ele queria uma adorável donzela para exibir durante o dia, para que todos os seus amigos pudessem ver e uma megera hedionda à noite, na privacidade de seu quarto; ou queria uma megera hedionda durante o dia e uma adorável donzela nos momentos íntimos de sua vida? Homem nobre que era, Gawain replicou que deixaria a donzela escolher. Ao que ela anunciou que seria uma agradável donzela para ele tanto de dia quanto à noite, já que ele a tinha respeitado e dado soberania sobre sua própria vida.

Se a feminilidade foi forçada ao seu modo hediondo, o melhor que um homem pode fazer é manter o respeito e cortesia. Esta é a mágica da transformação que, mais rapidamente do que qualquer outro meio,devolverá o feminino-tornado-sombrio para sua verdadeira beleza. Esse conto sobre a dinâmica da energia feminina interior é tão importante para os homens que tentam se relacionar com seu lado feminino, como para as mulheres que tentam exteriorizar o núcleo de sua identidade. E é um princípio que não deveria ser perdido nos relacionamentos externos homem-mulher.

Com carinho, Sonia Milano Trecho do livro: Mistérios do Feminino."