quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

LOUROS DO ESQUECIMENTO



LOUROS DO ESQUECIMENTO
(Luciane A. Vieira – 05/02/2007 23:47h)


Não se faz mais poetas como antigamente
Hoje em dia o poeta cai
O poeta se distrái
O poeta ilude o que não mais faz...


Não tem mais versos de amor
Nem verdadeira sede em querer
Um alguém... Sequer mais conhece
O significado do verbo amar...


Por que, Deus meu?... Por quê?
Tudo tão confuso e distante
Tudo tão hipócrita e sedante
Tudo em gotas de solidão.


É que no poeta ruge
Algo de criativo
Algo de vingativo
Algo de...
Urge um nada... talvez...


E aí me retraio
E aí me derreto
E aí me descabelo
E aí eu... eu mesma...
Feneço...

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