quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012







AMOR PERFEITO
(de: Luciane A. Vieira – 09/06/2008 – 01:24h)

Pensei em escrever, agora, meu canto
Em cantos diversos sob a força do momento
De encantos e ternura se faz um mero espanto
Quando sinto em meus sentidos a saudade
         dos beijos teus: que sempre enganam...


Coerente se faz um pensamento
A se esconder, se debatendo em minh’alma e
Se esvai em sorrisos... Se encolhe em versos...
Subtraindo as lembranças e multiplicando-se
          os desejos tão quentes...
                           e secretos...


Um só anseio varre meu mundo...
Uma só esperança tenho em meu seio...
Viver com sua lembrança é tão doce:
Suave fruto adoçado com os anelos meus
           vistos no horizonte a se refletir...
                       diante dos meus segredos...


Amar não dói: purifica
Quando em nosso interior vive a chama sagrada           
                        do querer bem
Um mel de doçura inigualável...  
                       (mais puro não há...)
A temperar a escuridão profana e suavemente...
                     tal e qual nesga de luar...


Resiste em mim este sentido profano:
Sabes bem como é intenso...
Saibas, porém: não és responsável por lágrimas quaisquer
No tempo, no vento... na vida...
                     em nenhum instante sequer...
Pois o verdadeiro amor apenas existe,
                                 insiste e persiste
ao aprendermos a deixá-lo voar
        nas brumas sagradas, ao relento...  e
               envolto em seu inimaginável mistério...


É assim meu querer – bem simples e sincero -
                      Livre para entender sentidos mil,
Insano por sentir-te sempre dentro de mim...
                 embora persista a física distância
                             neste instante desconhecido...




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