quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

UM DOCE LUAR

UM DOCE LUAR
(Luciane A. Vieira - 11/12/2013)

Doei, sob o véu do luar,
Toda a minha dor
Em submisso langor
Eu revi minha vida
Comovida em sentir em meu peito
Tão estranho fulgor...
Enlanguecida então
Nesta luz prateada e infinda
Eu refiz meus passos em flor...
Decidi sem sentir
Um sei o que de ternura,
E sorri... só eu vi...

Refleti meu afeto acanhado
Em estranho fulgir
Me deitei nos braços da ternura
E ali me refiz sem sentir
E não vi o sorriso de um passado
Repleto da minha aflição...
Foi aí que singelo rubor,
Tal estranho sorrir
Acalmou meu coração...
E ai, de repente a luzir,
Minha luz refleti...

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