segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CISMARES... (Luciane A. Vieira – 08/07/2010 – 00:58h)


CISMARES...
(Luciane A. Vieira – 08/07/2010 – 00:58h)

Meus gritos não tem mais ouvidos
Meus invectivos delírios
Esquecidos ficaram nos véus encanecidos
Do tempo.
Onde os vícios?
Onde os vacilos?
Onde os amigos???
Será que existiram em algum vento?

Será que se vestiram em algum enterro?
Será que se perderam no vento tumular do degredo???
Fui segregada e escarrada da vida
Isolada fiquei nas intempéries imundas
Empurrada me escoei nas virtudes do esquecimento...
Onde foram meus certeiros espasmos de versos
Vomitados no ressoar incômodo do mundo???
Faltaram a mim, contudo, insatisfeitos, se ficaram
Mudos...
Pinte-me de negro, e se quiser,
Jogue, por cima, o sangrar rubro que
Plúmbeo se enraíza na agonia das cinzas...

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