terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

MITO

MITO

(Luciane A. Vieira – 28/02/2012 – 13:27h)

 

Mito fantástico

Da verdade de nossos dias

É a inocência que habita

Em nossos corações quando

Viaja tranqüila

Em nossas lembranças

Mais queridas...

Em nossa infância existia

Um singelo despertar

De aconchego e confiança, pois...

Tudo existia...

Tudo resistia...

Tudo se podia fazer

E nada era acima

De nossa imaginação...

Hoje crescemos...

Hoje vivemos apenas no

Mundo real...

Hoje apenas pequenas

E indeterminadas imagens

Sobrevivem em nossa

Memória de paz...

Em nossa memória

De luz...

Em nossa memória

De esperanças...

Sabemos que vivemos

Pelas mensagens de tranquilidade

Enviadas ao mundo adulto

Por nossa mente infantil

Onde subsiste todo equilíbrio

Que há em nós...





 

Jaz aqui parte do meu eu
Pedaços de meu ser
Cantinho de minhas saudades
Espaço de meu amores:
O palco de minhas verdades...

(Luciane Vieira - 25/02/2009)

Meu BLOG: http://lucianeapvieira.blogspot.com/

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012







AMOR PERFEITO
(de: Luciane A. Vieira – 09/06/2008 – 01:24h)

Pensei em escrever, agora, meu canto
Em cantos diversos sob a força do momento
De encantos e ternura se faz um mero espanto
Quando sinto em meus sentidos a saudade
         dos beijos teus: que sempre enganam...


Coerente se faz um pensamento
A se esconder, se debatendo em minh’alma e
Se esvai em sorrisos... Se encolhe em versos...
Subtraindo as lembranças e multiplicando-se
          os desejos tão quentes...
                           e secretos...


Um só anseio varre meu mundo...
Uma só esperança tenho em meu seio...
Viver com sua lembrança é tão doce:
Suave fruto adoçado com os anelos meus
           vistos no horizonte a se refletir...
                       diante dos meus segredos...


Amar não dói: purifica
Quando em nosso interior vive a chama sagrada           
                        do querer bem
Um mel de doçura inigualável...  
                       (mais puro não há...)
A temperar a escuridão profana e suavemente...
                     tal e qual nesga de luar...


Resiste em mim este sentido profano:
Sabes bem como é intenso...
Saibas, porém: não és responsável por lágrimas quaisquer
No tempo, no vento... na vida...
                     em nenhum instante sequer...
Pois o verdadeiro amor apenas existe,
                                 insiste e persiste
ao aprendermos a deixá-lo voar
        nas brumas sagradas, ao relento...  e
               envolto em seu inimaginável mistério...


É assim meu querer – bem simples e sincero -
                      Livre para entender sentidos mil,
Insano por sentir-te sempre dentro de mim...
                 embora persista a física distância
                             neste instante desconhecido...




ESPELHO



ESPELHO
(Luciane A. Vieira – 14/02/2012 – 11:12h)

No espelho da alma
Se reflete todo sentimento
Escapando do olhar
Que se abre no firmamento
Dos sonhos filtrados em um sorriso
Vibrando no pensamento
Da natureza brincando com os sentidos
Do segredo que nasce na brisa leve...
Eu sonho colorido
E meus gemidos se percebem no vento
Onde se desfazem e retrocedem
E se transformam, novamente,
Em singelo sorriso...
Folhas caem... morrem... revivem...
Tenho em mim que o tempo urge
E minha aura ainda fulge em
Meus singelos delírios...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

AS TECLAS DE SONHOS DA ALMA HUMANA...


AS TECLAS DE SONHOS
DA ALMA HUMANA...
(Luciane A. Vieira – 06/02/2012 – 23:14h)

Mãos que dedilham a vida
Em sons diversos
Em volumes discretos
Com suavidade ou
Em instantes severos
Com evolução inquietante...
Tons de ébano clareando
A fantasia de egos
Palpáveis em singelos
E estratégicos significados
De antagônicos
Sentimentos...
Divina música envolvendo
Sentidos tão instáveis
Que, em si, carregam o mundo
Em tantos singelos versos
Discretamente embalando
O caos de todos os pensamentos
Humanos...
São mãos que carregam em si
A ilusão de um teclado de sonhos
A embalar e dispersar, do ser,
Toda sua escuridão...

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

ALMA BREVE


ALMA BREVE
(Luciane A. Vieira – 03/02/2012 – 11:50h)

Quando eu era jovem
A vida andava livre
Corria bela
Sorria sempre...
Mas cresci
E hoje ela
Anda lenta
Sussurra angústia
E chora silente...
Já não tenho meus passos firmes...
Já não caminho com a alma leve...
Já não falo com o peito livre...
Apenas espero partir em breve...
Um dia espero que as crianças de hoje
Consigam ao menos sorrir
Com liberdade e com singela calma
Aprendam apenas a ser feliz
Pois o meu tempo já está a
Se extinguir...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Oscar Niemeyer aos 103 anos, vejam a frase que ele postou

Oscar Niemeyer aos 103 anos.  Vejam a frase que ele postou :

"PROJETAR BRASÍLIA PARA OS POLÍTICOS QUE VOCÊS COLOCARAM LÁ, FOI COMO CRIAR UM LINDO VASO DE FLORES PRÁ VOCÊS USAREM COMO PINICO.
BRASÍLIA NUNCA DEVERIA TER SIDO PROJETADA EM FORMA DE AVIÃO E SIM, DE CAMBURÃO."


Se você tem vergonha do nosso Congresso Nacional e está cansado de tanta vergonha e corrupção,
mande isso para todos os seus amigos.




 

Jaz aqui parte do meu eu
Pedaços de meu ser
Cantinho de minhas saudades
Espaço de meu amores:
O palco de minhas verdades...

(Luciane Vieira - 25/02/2009)

Meu BLOG: http://lucianeapvieira.blogspot.com/



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

PIADINHAS


CURSO RÁPIDO DE GRAMÁTICA

 - Filho da puta é adjunto adnominal, quando a frase for: ''Conheci um político filho da puta".
 - Se a frase for: "O político é um filho da puta", daí, é predicativo.
 - Agora, se a frase for: "Esse filho da puta é um político", é sujeito.
 - Porém, se o cara aponta uma arma para a testa do político e diz:
 "Agora nega o roubo, filho da puta!" - daí é vocativo.
 - Finalmente, se a frase for: "O ex-ministro, Alfredo Nascimento, aquele filho da puta, desviou o dinheiro das estradas" daí, é aposto.
Que língua a nossa, não?
- Agora vem o mais importante para o aprendizado: se estiver escrito "saiu da presidência em janeiro e ainda age como presidente", o filho da puta é sujeito oculto.

O PAPA E OS TRÊS GAÚCHOS...

Em visita ao litoral do Rio Grande do Sul, o Papa foi levado à praia do Albatroz onde presenciou uma cena impressionante.

Algumas pessoas gritavam, desesperadas, apontando para o mar.

Forçando a vista, Sua Santidade pode ver um jovem, vestido com a camisa da seleção Argentina, lutando desesperadamente contra o ataque de um tubarão!

O pânico era geral, mas três homens se aproximaram da água.
Um arremessou um arpão que acertou no corpo do tubarão; o segundo arrancou o jovem ensanguentado de sua enorme boca, enquanto o terceiro abatia a feroz criatura com vigorosas cacetadas.

Depois de levar o Argentino inconsciente até a areia, os três sujeitos arrastaram o tubarão até as proximidades de uma camionete e colocaram na caçamba.

Ainda cansados, os gaúchos foram levados até as proximidades do Papa-móvel.

O Papa, visivelmente emocionado, lhes dirigiu uma benção especial.

- Caríssimos irmãos do Rio Grande: a cena que hoje presenciei me ensinou muito acerca da grandeza dos homens. Sem considerar a rivalidade que existe entre os brasileiros e argentinos, um gesto nobre, superior e heróico, levou estes abnegados rio-grandenses a salvar um irmão das garras da morte, mesmo sendo este um Argentino. É um grande exemplo para a busca da paz entre os homens, sempre em conflito!

O Papa se despediu, emocionado, e, enquanto o Papa-móvel se afastava, um dos gaúchos perguntou aos outros:

- Escuta, tchê, quem é este velhote?

- Bah, guri! Deixa de ser ignorante, tchê, este é o Papa, Um sábio! Ele tem muita sabedoria! Sabe tudo o guri!!!

- Sabedoria ele pode ter, tchê, mas não entende nada de pesca de tubarão.

- Cadê a isca? Fugiu de novo? Da próxima vez vamos amarrar o argentino com arame, é mais seguro.




 

Jaz aqui parte do meu eu
Pedaços de meu ser
Cantinho de minhas saudades
Espaço de meu amores:
O palco de minhas verdades...

(Luciane Vieira - 25/02/2009)

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AMAR AMANDO...




AMAR  AMANDO...
(Luciane A. Vieira – 29/05/2010 – 01:20h)

Eu tanto amei que
De mim esqueci
E nas estradas vívidas
Eu me encontrei em
Sonhares tão belos
E em louvores
Indiscretos...
Tanto me fiz de
Certezas que me
Coroei de luxúrias e
Em vão procurei
No eco das ilusões
A sua face,
Perdida nas esquivas
Esquinas...
Esquecidas...
Do tempo...
E do caos da vida...

CAOS



CAOS
(Luciane A. Vieira – 26/01/2012 – 19:15h)

Eu sinto que me espanto
Com a beleza existente
Nos passos do mundo...
E neles me embriago
E assim me desfaço
Nos píncaros espaços
De eventos profundos...


No tempo me iludo
E aí me confundo
Na esperança caótica
De ventos lúdicos
Onde prevejo tantas luzes
Que nelas viajo em meus sonhos...
Abro asas e na imaginação
Me solto e mergulho
Na imensidão do vazio
Que habita em mim...


Novamente arrebento minhas asas
Nos vãos do esquecimento
Me desfaço em sorrisos
E em lágrimas espero
A minha sina se cumprir
No turbilhão que
Habita em mim...

LOUROS DO ESQUECIMENTO



LOUROS DO ESQUECIMENTO
(Luciane A. Vieira – 05/02/2007 23:47h)


Não se faz mais poetas como antigamente
Hoje em dia o poeta cai
O poeta se distrái
O poeta ilude o que não mais faz...


Não tem mais versos de amor
Nem verdadeira sede em querer
Um alguém... Sequer mais conhece
O significado do verbo amar...


Por que, Deus meu?... Por quê?
Tudo tão confuso e distante
Tudo tão hipócrita e sedante
Tudo em gotas de solidão.


É que no poeta ruge
Algo de criativo
Algo de vingativo
Algo de...
Urge um nada... talvez...


E aí me retraio
E aí me derreto
E aí me descabelo
E aí eu... eu mesma...
Feneço...

LUGARES POR ONDE ANDEI...



LUGARES POR ONDE ANDEI...
(Luciane A. Vieira – 14/08/2009 – UTI do Hospital SÃO JOSÉ, em Ituiutaba/MG – Madrugada insone...)

Nos lugares por onde andei
Encontrei pessoas de todos os tipos... De todas as cores...
De todos os egos... De todas as carcaças ludibriadas pela fome
Do valor sem retorno...
Com tantos sabores e diversas idades e muitos caminhos...
Valores tão intrínsecos e desconhecidos quanto
Descontentes em não se conseguir fazer ouvir em seus juízos,
Desconexos em seus sentidos e
Preceitos certeiros ou errôneos (não importa!!!)
Interessa saber destes sonhos distantes...
Alguns tão volúveis e indiscretos
Quanto inseguros...
Tão antagônicos quanto estranhos em sua essência...
Mas reais... Tão reais quanto o tempo no qual
Jamais conseguiram se fazer ouvir...
Sorrir poderia sempre ter algo de triste...
Fugaz?!?
Talvez... Mas audaz em seus temores.
Às vezes existia algo de simples
Num jeito incoerente de perceber seus cantinhos, mas
Persistia em pensamentos caóticos e desvairados...
Embora tais seres sentissem na alma tudo de seu divino instinto
Eu, talvez, dolorosas vezes passei ao longo destes prazeres retintos
Onde tudo se mostrava livre para ser perfeito...
Nos lugares por onde andei...

AO SOM DE UM VIOLINO


AO SOM DE UM VIOLINO...
(Luciane A. Vieira – 30/01/2012 – 19:31h)

Na doce melodia eu me perco
E sinto ufanas notas em meu seio
Gracejando do ir e vir de compassos parcos
De meus passos se entregando ao vento...
Singelamente eu revoluteio
E sinto leves os meus pensamentos
Delineio a vida altaneira e lúdica
Ao som doce e singelo de
Flautas, oboés, violas, piano,
Permeio em nuvens plúmbeas
Ao solo cadente de um violino.
Música divina...
Música insana...
Repete... Estremece...
Esquece... Fenece...
Instaura a sua flama e depois
Em delírios se perde...

MEU LUGAR FELIZ


MEU LUGAR FELIZ
(Luciane A. Vieira – 27/01/2012 – 09:12h)


Meu lugar feliz
Passa por cachoeiras e sonhos
Passa por recantos rústicos
E tranqüilos... E lúdicos...
Tem em si um quê de
Sonho e solidão
Magia e ilusão...
Meu lugar feliz
Tem verdes matas
Tem corredeiras
Tem sorrisos
Tem algo de patético
Pois em si traz
A paz que sonhamos
E poucas vezes
Encontramos...
Meu lugar feliz
Tem toda a luz que
Eu gostaria de ser
Pois é neste lugar que
Eu conseguiria voar
Com todo o meu coração...